... continuando mais sobre Genealogia ...
al levantamento pode ser estendido aos descendentes
como aos ascendentes de uma determinada figura histórica, sendo, muitas vezes, difícil classificar os nomes
de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar do tempo. Várias palavras antigas
tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia não são mais usadas. Muitos nomes de família
dependeram da competência e discrição de quem os fez no ato do registro.
"Genealogia da Nação" esse termo foi usado no contexto de Francois Furet, e que no meu entendimento,
pode ser reconhecida como o conhecimento de um povo, sua identidade e sua história real. É a história da humanidade.

Fundada em 13 de novembro de 1894, a Sociedade Genealógica de Utah, através dos centros de história da família, disponibiliza um gigantesco banco de dados genealógico, sem dúvida o maior do mundo desta natureza. São mais de dois milhões de microfilmes que reproduzem os seguintes registros:
• assentos de registro civil (registros de nascimento, casamento e óbito)
• assentos de registro paroquial (registros de batismo, casamento religioso e morte)
• censos de população
• listas de passageiros de navios
• listas de hospedarias de imigrantes
• livros sobre temas da genealogia (livros de famílias ilustres, brasonários etc)

• Registro Civil
Registro civil

• 1 História
• 2 O registro civil no Brasil
• 3 O Registo Civil em Portugal
• 4 Notas
• 5 Ver também
• 6 Ligações externas
História

A primeira vez que se institui o registro universal dos batismos e das mortes (sepulturas) foi em 1539 com a Ordenança de Villers-Cotterêts no Reino da França. Somente com o fim do Concílio de Trento em 1563 é que a obrigatoriedade do registro de batismos, matrimônios e mortes de todos os indivíduos é estendida à totalidade do mundo católico.

Pode-se considerar que o Código Napoleônico tenha sido o maior legado de Napoleão à Humanidade, pois direta ou indiretamente - e mesmo no Oriente - todos os países do mundo sofreram sua influência em maior ou menor grau, o que se evidencia em seus sistemas legais.
O registro civil no Brasil

No Brasil, desde o seu início, o registro civil configura-se como um serviço público delegado a privados responsáveis pelos Cartórios do Registro Civil. Até 1988, com a promulgação da Constituição atualmente em vigor, os cartórios eram cedidos de forma vitalícia e hereditária pelo governo da União (mais recentemente pelos estados da federação) a personalidades ilustres da sociedade como forma de barganha política e também como meio de controle social.

Sobrenome

• 1 Introdução
• 2 Patronímicos
• 3 Como os sobrenomes surgiram
o o 3.1 Formação e evolução dos sobrenomes em Portugal e no Império Português
o o 3.2 Formação e adopção dos sobrenomes noutros países europeus
• 4 Formação dos sobrenomes ou apelidos em geral
o o 4.1 Pesquisa Genealógica e a origem dos sobrenomes
• 5 Ver também
• 6 Referências
Introdução

Na maioria das culturas as pessoas têm apenas um sobrenome, geralmente herdado do pai. Muitas vezes porém na cultura anglo-saxónica entre o nome próprio e o sobrenome usam ainda um nome do meio, por vezes escolhendo o sobrenome materno para esse segundo nome próprio. Já na cultura lusófona é costume os filhos receberem um ou mais sobrenomes de ambos os progenitores. Também assim se procede na cultura hispânica, porém note-se que, enquanto na Lusofonia os sobrenomes maternos precedem os paternos na disposição final do nome completo, na Espanha e na América hispânica a ordem é a inversa. Em Portugal o número máximo de sobrenomes permitidos é quatro, o que permite o uso de sobrenome duplo quer materno, quer paterno, enquanto que em Espanha é de dois, mas esses dois podem ser duplos, unidos por hífen, resultando na realidade em quatro. Já no Brasil e nos restantes países de língua portuguesa não existe essa limitação.


Em Portugal a lei apenas obriga, ao registar-se um neófito, a que este receba um nome próprio, e um dos sobrenomes paternos, do pai, não necessariamente o último sobrenome do pai, pode ser até o da mãe do pai, ou sobrenome paterno do meio. Um segundo nome próprio, sobrenomes maternos, ou mais sobrenomes paternos, até ao número de quatro, são facultativos legalmente, ou seja, dependem da vontade dos pais.

Atualmente uma nova tendência cultural entre as mulheres portuguesas está regressando ao velho costume português de manter os sobrenomes de solteira, não adoptando os do marido ao casar. Também não é incomum em Portugal uma mulher assumir o sobrenome do marido, mas não o usar, nem na sua vida profissional, nem na sua vida pessoal (veja-se o caso de Maria Barroso). Na lei atual, também é permitido os homens adotarem o sobrenome das esposas, ou cada um dos noivos adotar um sobrenome do outro em troca, embora este uso seja raro.

A prática das mulheres assumirem o sobrenome do marido é considerada por vezes sexista, devido ao seu aparente significado histórico — as mulheres deixariam de pertencer à família do pai para pertencerem à família do marido. Esta perspectiva pode ser no entanto contrariada, pelo menos no quadro da cultura lusófona, aonde durante séculos — e até ao séc. XIX, pelo menos —, se manteve o costume matriarcal de as filhas tomarem os sobrenomes de suas mães, tias e avós, na generalidade dos casos, tanto entre a nobreza como entre o povo, reservando-se aos rapazes o uso dos sobrenomes dos seus pais, tios e avós (masculinos). E ainda o costume cruzado de o primeiro filho homem tomar o nome completo (prenome e sobrenome) do avô paterno, enquanto o segundo filho homem tomava o nome completo do avô materno; enquanto às raparigas se procedia dando à primeira o nome total da avó materna, à segunda o nome por inteiro da avó paterna, etc. Este singularização onomástica histórica de Portugal no quadro internacional explica-se pelas fundas raízes matriarcais da cultura celto-galaica, depois galaico-portuguesa, de que ele nasceu.
Patronímicos
É interessante acrescentar que no Brasil, até o Código Civil de 2002 somente as mulheres poderiam adquirir o sobrenome do cônjuge. Após a nova edição do diploma legal, o marido passou também a poder acrescentar ao seu nome o sobrenome da mulher, cabendo ao casal esta decisão.
Como os sobrenomes surgiram

Os primeiros a adquirirem sobrenomes foram os chineses. Algumas lendas sugerem que o Império Fushi decretou o uso de sobrenomes, ou nomes de famílias, por volta de 2.852 a.C. Os chineses tinham normalmente 3 nomes: o sobrenome, que vinha primeiro e era uma das 438 palavras do sagrado poema chinês "Po-Chia-Hsing". O nome de família vinha em seguida, tirado de um poema de 30 personagens adotados por cada família. O nome próprio vinha então por último.

Formação e evolução dos sobrenomes em Portugal e no Império Português

Nos documentos oficiais em Portugal, por exemplo, na chancelaria régia portuguesa, os registos mencionam sempre o nome da pessoa, seguido do nome do pai dela, de forma a impedir confusões entre homónimos.

Assim temos dois tipos básicos de sobrenomes, os que eram dados, ou chamados pelos de fora a alguém, para o distinguir (apelido, o mesmo que alcunha), e aqueles que são escolhidos pelo próprio para se afirmar, ou distinguir perante os outros (toponímicos).

Até 1911, com efeito, a adoção dos sobrenomes era liberal, isto é, as pessoas eram apenas batizadas com o nome próprio, e escolhiam livremente mudar esse nome próprio ao entrar na adolescência, época em que recebiam o sacramento do Crisma, considerado um novo batismo, e que permitia, e permite, mudar o nome próprio, ou acrescentar-lhe outro. Até 1911, pois, por conselho da família ou vontade própria, o crismado escolhia qual ou quais os sobrenomes de família que iria assinar como adulto. Esses registos eram exclusivamente os da Igreja Católica, que serviam oficialmente quando preciso na vida civil.

À medida em que os governantes passaram a usar cada vez mais documentos escritos e a deixar registrados seus actos legais, foi-se tornando mais importante identificar com exatidão as gentes. Em algumas comunidades nos centros urbanos, os nomes próprios eram insuficientes para distinguir as pessoas. No campo, com o direito de sucessão hereditária de terras, era preciso algo que indicasse vínculo com o dono da terra, para que os filhos ou parentes pudessem adquirir a herança, já que qualquer pessoa com o mesmo nome poderia tentar se passar por filho. Acredita-se que na Europa, só depois de terminado o século XIX, a maior parte das pessoas de qualquer nível social tinha um sobrenome, ou sobrenomes, hereditários, fixos nalguns casos. Fora da cultura lusófona, este sobrenome tendia a ser patrilinear, único, e identificava a família como primado de identidade masculina, provendo assim uma ligação com o passado, e preservando sua identidade no futuro.

Além disto, convém ainda ter em conta que durante a profunda vivência religiosa dos tempos antigos, a noção de parentesco e de família, mais do que carnal, era considerada espiritual, pelo que as pessoas com larga vivência comum numa mesma casa, aonde a família se considerava constituída por amos, parentes, filhos, criados, e até os escravos, todos podiam ser conhecidos pelo sobrenome principal da casa, mesmo os escravos baptizados, que recebiam no baptismo os nomes e sobrenomes dos seus senhores. E o parentesco espiritual era tão forte que, por exemplo, padrinhos eram considerados como pais dos seus afilhados, impedidos de casar, por exemplo, etc. Assim, muitas vezes os afilhados, sobretudo quando herdavam dos padrinhos, tomavam os seus sobrenomes, especialmente se estes fossem seus parentes, mesmo que remotos, sem outra razão para tal que não fosse manter um mesmo sobrenome ligado aos mesmos bens transmitidos. Este aspecto esteve mesmo muitas vezes consignado nas escrituras de instituição de vínculos temporais, em que os instituidores obrigavam todos os sucessores a usarem o sobrenome ligado aos bens, o que explica o costume formado em Portugal de utilização oficial de cada vez mais sobrenomes, de maneira a não poder perder esses bens que tinham essa cláusula.
Formação e adopção dos sobrenomes noutros países europeus


É uma tarefa complicada classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar dos anos. Muitas palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia estão obsoletas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os escreveu no registro. O mesmo nome pode muitas vezes estar escrito de diferentes maneiras até mesmo em um documento só. Um exemplo: Carlos Red, que recebeu seu nome por ter cabelos vermelhos (red=vermelho, em inglês), pode ter descendentes prováveis com o sobrenome Reed, Reade, etc.
Formação dos sobrenomes ou apelidos em geral

Ocupação: John, sendo carpinteiro, cozinheiro, moleiro, alfaiate, chamar-se-ia em inglês, respectivamente, de: John Carpenter, John Cook, John Miller e John Taylor. Um ferreiro, se chamaria em inglês de Smith, um dos sobrenomes mais comuns. Toda vila tinha os seus Smiths (ferreiros), Millers (moleiros), Taylors (alfaiates) e Carpenters (carpinteiros), Gardners (jardineiros), Fisherman (pescadores), Burke ou Burgie (vendedor de burcas, tecido de seda), Hunters (caçadores), sendo que os Millers de uma vila não tinham necessariamente qualquer relação com os Millers de outra vila.
Localidade: O John que morava numa colina/montanha (hill, em inglês) pode ter ficado conhecido por John Overhill (over, considera-se "em cima"). O John que morava perto de um riacho poderia ser chamado de John Brook (brook=arroio, ribeiro). Pode-se dizer que, em inglês, um sobrenome deriva de um local quando, por exemplo, termina em:
• -hill (em inglês) ou -berg (em alemão), ambos significam montanha, monte;
• -ford (um leito de rio);
• -wood (floresta, bosque);
• -brook (arroio, ribeiro);
• -well (poço).

Patronímico e matronímico: Muitos sobrenomes indicavam antigamente o nome do pai ou da mãe; por exemplo, "Esteves" significa "filho de Estêvão". Mas também Joana Fernanda significava Joana, filha de Fernanda, assim como André João significou André, filho de João, e José Mariano quis dizer José, filho de Maria. Alguns dos patronímicos e matronímicos são cursivados, [1][2]e se passará a chamar Joana Fernandes ou André Eanes aos mesmos dois exemplos referidos atrás, processo sempre iniciado no litoral, e mais tardio no interior português ou no interior colonial. Os sufixos (ou prefixos) dos patronímicos variam de país para país:
• Alemanha: -sen; -son; -sohn. Expemplos: Janssen, Jansson, Moretzsohn
• Armênia: -ian. Exemplos: Minassian, Sarkissian (Sargsian).
• Bulgária: -ov (masc.); -ova (fem.). Exemplos: Stoyanov(a).
• Dinamarca: -sen. Exemplos: Olsen, Petersen.
• Escócia: Mc-; Mac-. Exemplos: McNamara, MacMillan.
• Espanha: -ez. Exemplos: Fernández, Méndez.
• Finlândia: -nen. Exemplos: Virtanen, Salonen, Häkkinen.
• França: -t. Exemplo: Martinet.
• Hungria: -yi. Exemplo: Simonyi.
• Geórgia: -dze; -shvili. Exemplos: Makharadze, Saakashvili, Gabashvili.
• Grécia: -poulos. Exemplos: Tatopoulos, Papadopoulos.
• Inglaterra: -son. Exemplos: Johnson, Williamson.
• Irlanda: Mc-; Mac-; O'-. Exemplos: McNaughton, MacNamara, O'Neil.
• Itália: -i. Exemplos: Leonardi, Lorenzi.
• Islândia: -sson (masc.); -sdóttir (fem.). Exemplos: Danielsson, Davíðsdóttir.
• Normandia: Fitz-. Exemplos: Fitzgerald, Fitzpatrick.
• Noruega: -sen. Exemplos: Sörensen, Jakobsen.
• País Basco: -ena. Exemplos: Hernandorena, Michelena (Mitxelena).
• Países Baixos: -ssen. Exemplo: Janssen.
• País de Gales: Ap-. Exemplo: ap John.
• Países Catalães: -is; -es. Exemplo: Vives.
• Polônia: -wicz; -ski. Exemplos: Marcinkiewicz, Kowalski.
• Portugal: -(e)s. Exemplos: Simões (filho de Simão); Guimarães (filho de Guímaro, ou Vímara); Fernandes (filho de Fernando); Henriques (filho de Henrique); Nunes (filho de Nuno); Martins (filho de Martim)
• Romênia: -escu. Exemplos: Filipescu, Popescu.
• Rússia: -ov, -ev (masc.); -ova, -ovna (fem.); -vitch. Exemplos: Ivanov(a), Petrovich.
• Suécia: -sson. Exemplos: Petersson, Gustafsson.
• Ucrânia: -enko. Exemplo: Timoshenko.

Apesar do nome patronímico ter sido usado por um longo tempo, eles sempre mudavam de geração para geração. Como exemplo, John, filho (son) do William, poderia ser conhecido como "John Williamson", mas o filho dele teria como sobrenome "Johnson", por ser filho (son) do John.
Característica: um homem muito baixo poderia ser chamado, em inglês, de Small, Short, Little ou Lytle. Um homem grande poderia ser então Longfellow, Large, Lang ou Long. Muitas pessoas que tinham características de um animal receberiam dele o nome, como por exemplo, uma pessoa travessa, astúcia, poderia ser chamada de Fox (raposa); Um bom nadador, de Fish (peixe); um homem quieto, Dove (pombo) e assim por diante. Os sobrenomes que são normalmente engraçados, alguns surpreendentes e por vezes até embaraçosos, são os nomes que provêm das características. Nem sempre se pode levar a sério o significado de um sobrenome comparando com os valores de hoje em dia, pois o significado das palavras mudou durante centenas de anos. Diante do sobrenome inglês "Stout", pode-se interpretar que o titular deste sobrenome era gordo, fortão ou então decidido, resoluto. Muitos sobrenomes têm mais de uma origem. Por exemplo, o sobrenome inglês "Bell" (sino) pode dizer tanto de alguém que morou ou trabalhou onde se toca o sino, quanto alguém que fabricava sinos. Pode ser descendente de alguma Isabel, ou pode ter vindo do francês antigo no qual a palavra "bel" significa beleza, correspondendo então a alguém muito bonito.

Pesquisa Genealógica e a origem dos sobrenomes

A internet revolucionou a pesquisa genealógica, reunindo recursos que diminuíram muito o tempo necessário para construir uma árvore de ancestrais. Tecnologias como as redes sociais são empregadas de forma a facilitar a busca por pessoas distantes que tenham o mesmo sobrenome, parentes esquecidos, perdidos ou por registros relevantes.
Árvore genealógica

Uma árvore genealógica também pode representar o sentido inverso, ou seja, de um ancestral comum sendo a raiz da árvore até todos seus descendentes colocados nas suas inúmeras ramificações.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
